quinta-feira, 14 de junho de 2018

LIVRO: DIREITO DIVINO A LEGÍTIMA DEFESA

 Você pode adquirir este livro em dezenas de livrarias virtuais no mundo inteiro, no Brasil pode ser  nos links abaixo:







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Sinopse




Deus criou homens, animais, plantas e toda espécie de seres vivos com capacidade e armas naturais para se defenderem e se necessário matar o agressor e predador. Nem o Estado pode usurpar do indivíduo seu direito divino e sagrado de se armar e se defender. Você pode ter arma de fogo e tem o direito de usa-la para se defender, ainda que o Estado proíba. Toda a natureza criada por Deus foi projetada para se defender, não seria os seres humanos que ficariam sem defesa. São ridículas e dignas de insultos as leis que proíbem o indivíduo de se defenderem. Uma lei maior escrita por Deus em todo o mundo diz que você pode pegar pedra, pau, faca, revólver, torpedo, míssil, bomba nuclear e tudo que estiver ao seu alcance para defender sua vida, sua família e sua propriedade. Matar nem sempre é crime, nem sempre é homicídio. Quando leis provenientes de insanos contraria a Deus e a natureza das coisas, você pode cagar nelas sem pecar.








Características



Cover_front_perspective


Número de páginas: 163



Edição: 1(2018)



ISBN: 978-1983982255



Formato: A5 148x210



Acabamento: Brochura c/ orelha



Tipo de papel: Offset 75g














SÉRIE MAYDAY

Conheça as incríveis causas de tragédias ocorridas em terra, água e ar e as emocionantes histórias das pessoas envolvidas. Os episódios recriam os detalhes dos momentos críticos anteriores ao impacto - desde a luta desesperada na cabine até as devastadoras falhas mecânicas. Cada programa traz uma profunda e irrefutável investigação sobre possíveis causas do acidente, as violações de segurança e as inspeções que revolucionam a segurança na área de transporte.

No link abaixo você terá acesso a programação da National Geographic que aborda somente acidentes aéreos e suas investigações.

 https://www.nationalgeographicbrasil.com/video/tv/mayday-desastres-aereos-0

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Mau tempo pode derrubar avião?

Crédito: ThinkstockDireito de imagemTHINKSTOCK
Image captionQueda do voo da AirAsia lança luz sobre a influência das condições meteorológicas adversas em acidentes aéreos
O Airbus A320-200 da AirAsia, cujos primeiros destroços foram encontrados nesta terça-feira, teria atravessado grandes nuvens de tempestade antes de desaparecer dos radares.
O voo QZ8501 seguia de Surubaya, na Indonésia, para Cingapura e desapareceu quando sobrevoava o Mar de Java. O avião transportava 137 adultos e 18 crianças, além de sete tripulantes.
Nesta terça-feira, a Indonésia confirmou que os corpos e destroços encontrados no Mar de Java são da aeronave da AirAsia, que desapareceu no domingo, 28, segundo um comunicado da companhia aérea.
Autoridades de aviação locais afirmaram que o capitão pediu permissão para elevar a altitude do avião, mas que, após a permissão ser concedida, a comunicação com a aeronave foi perdida.
Ainda não se sabe o que causou a queda do aparelho. Mas especulações apontam para um possível papel do mau tempo na tragédia; mas, afinal, tempestades são capazes de derrubar aeronaves?
Crédito: EPADireito de imagemEPA
Image captionDestroços do voo QZ8501 foram encontrados nesta terça-feira
Segundo Gloria Kulesa, da Administração de Aviação Federal, órgão regulador da aviação civil nos Estados Unidos, o tempo é o principal fator de 23% de todos os acidentes aéreos – com ou sem gravidade – em todo o mundo.
Todas as vezes que um avião desaparece dentro ou mesmo perto de uma tempestade, há especulações sobre como as condições atmosféricas podem afetar o desempenho de uma aeronave.
Foi o que aconteceu com o Air France 447, que caiu no Oceano Atlântico em 2009 com 228 pessoas a bordo, a maioria brasileiros e franceses. As investigações apontaram para uma sucessão de falhas técnicas e humanas, a partir do congelamento dos chamados tubos pitot (sensores que medem a altitude e a velocidade do avião).
Especialistas afirmam, entretanto, ser pouco provável que apenas o mau tempo possa derrubar aeronaves. Em vez disso, como os pilotos e a tripulação reagem a uma adversidade determina se um incidente será fatal ou não, diz Sylvia Wrigley, comandante e autora de um livro sobre acidentes aéreos.
"Não consigo me lembrar de nenhum acidente em que o mau tempo foi a única causa do problema", diz ela. "Mas pode haver situações nas quais as condições meteorológicas elevam os riscos de que algo dê errado numa aeronave", acrescenta.
Tempestades muitos fortes podem avariar consideravelmente as asas de pequenas aeronaves, mas, normalmente, pilotos e controles de tráfego aéreo se esforçam ao máximo para evitá-las, mantendo uma distância mínima de 16 km.
Direito de imagemBBC WORLD SERVICE
Além disso, radares meteorológicos acoplados nos bicos dos aviões permitem detectar fenômenos atmosféricos adversos com relativa facilidade, reduzindo os riscos para a aeronave.
O congelamento das asas ou da cauda também pode causar a queda do aparelho, mas pilotos são treinados para evitar situações como essas. As asas são equipadas com "fios estáticos", que dissipam a eletricidade de relâmpagos com segurança. Estima-se que uma aeronave comercial seja atingida por raios pelo menos uma vez todos os anos.
Crédito: EPADireito de imagemEPA
Image captionParentes de voo da AirAsia souberam de mortes pela TV
São pequenas as chances, contudo, de que acidentes sejam causados por falhas dos pilotos em lidar com o mau tempo em altas altitudes. A Organização da Aviação Civil Internacional calcula que mais da metade de todos os acidentes ocorridos entre 2006 e 2011 tenha sido relacionados a pousos e decolagens.

LIVRO - JAIR BOLSONARO - PRESIDENTE DO BRASIL

Livro: Jair Bolsonaro, presidente do Brasil, fala da esperança de acabar com esta corrupção nacional e com a passividade do Estado ante a ação de criminosos em todos os escalões da sociedade. O Escriba de Cristo faz uma previsão do cenário político em 2018 e aposta em Jair Bolsonaro para acabar com esta democracia demagógica.

Você pode comprar o livro no amazon.com ou clubedeautores.com.br
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Número de páginas: 151 

Edição: 1(2017) 

ISBN: 978-1545258316 

Formato: A5 148x210 

Acabamento: Brochura c/ orelha 

Tipo de papel: Offset 75g


quarta-feira, 21 de setembro de 2016

LIVRO: HISTÓRIA ECLESIÁSTICA DE EUSÉBIO COMENTADA

Livro que pode ser comprado no amazon.com ou no clubedeautores.com.br

Lógico que Eusébio de Cesareia escreveu a história da Igreja de acordo com o seu ponto de vista, portanto não existe isenção total, nem devemos esperar isto de ninguém. Mas o valor da sua obra é inestimável, porque através destes dez livros de Eusébio que eu aglutinei em dois volumes nos enriquece com informações que estariam perdidas para sempre se não fosse o espírito empreendedor de Eusébio. Dentro do possível ele procurou ser fiel aos textos que ele tinha em mãos, coletando histórias e dados indispensáveis para entendermos o desenvolvimento do cristianismo nos primeiros séculos.


Leia gratuitamente ou faça download  aqui no slideshare.


Voo TAM 3054

Voo TAM 3054

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Voo TAM 3054
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Estabilizador vertical da aeronave e bombeiros entre os destroços.
Sumário
Data17 de julho de 2007 (9 anos)
CausaConfiguração irregular dos manetes, falta de groovings na pista e erro do piloto.[1]
LocalBrasil Aeroporto de CongonhasSão Paulo
Coordenadas23° 37′ S 46° 39′ W
OrigemAeroporto Internacional Salgado FilhoPorto Alegre
DestinoAeroporto de CongonhasSão Paulo
Passageiros181[2][3]
Tripulantes6[4]
Mortos199 (12 em solo)[5]
Feridos13 (em solo)
Sobreviventesnenhum
Aeronave
ModeloAirbus A320-233
OperadorBrasil TAM Linhas Aéreas
PrefixoPR-MBK[6]
Primeiro voo13 de fevereiro de 1998
voo TAM 3054 (ICAOTAM 3054) foi uma rota comercial doméstica, operada pela TAM Linhas Aéreas (atual LATAM Airlines Brasil), utilizando um Airbus A320-233, partindo do Aeroporto Internacional de Porto Alegre com destino o Aeroporto de Congonhas. Em 17 de julho de 2007, ao tentar pousar na pista 35L em São Paulo, a aeronave não conseguiu frear, ultrapassou os limites da pista, atravessou a avenida Washington Luís e colidiu com o prédio da TAM Express e com umposto de gasolina da Shell.[7][8][9] Todos os 187 passageiros e tripulantes a bordo do A320 mais doze pessoas em solo morreram.[2][10] É o acidente aéreo com mais mortes na história da aviação brasileira, ultrapassando o voo Gol 1907 e também o mais mortífero envolvendo uma aeronave da família A320 até então, sendo ultrapassado em outubro de 2015 pelo voo Metrojet 9268, com 221 mortes.
O acidente, investigado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, órgão filiado à Força Aérea Brasileira, teve seu relatório final divulgado em setembro de 2009, apontando como causas principais do acidente o erro do piloto, ao configurar irregularmente as manetes, falta da infraestrutura aeroportuária brasileira, faltando groovings (ranhuras) na pista de Congonhas e autonomia excessiva aplicada aos computadores da aeronave.[11]

Antecedentes[editar | editar código-fonte]

Reforma das pistas de Congonhas[editar | editar código-fonte]

Platô do aeroporto de Congonhas, visto da vila Santa Catarina.
Nas duas pistas do aeroporto de Congonhas, uma inclinação impedia o escoamento da água acumulada sobre o asfalto, que já era liso por causa do excesso de borracha sobre a pista, causado pela pressão dos pneus ao pousar.[12] Não havia áreas de escape junto às cabeceiras, já que logo após o final da pista encontrava-se a avenida Washington Luis e vários prédios, casas e edifícios comerciais.[12]No dia 24 de julho de 2006, um ano antes do acidente, um Boeing 737 da BRA Transportes Aéreos, ao pousar no aeroporto, deslizou pela pista e conseguiu parar só porque o piloto realizou uma manobra conhecida como "cavalo de pau", o que evitou que a aeronave caísse na avenida Washington Luis.[13] Devido à atrasos e cancelamentos de voos, provocados por chuvas no início de 2007, a Infraerodecidiu pelo recapeamento do asfalto da pista principal do aeroporto. De acordo com o projeto, seriam instalados groovings no asfalto, que são pequenas ranhuras para escoar a água das chuvas e evitar alagamentos, já que pilotos alertavam sobre a pouca aderência da pista em dias de chuvas.[14][13] As obras foram concluídas em 29 de junho, mas sem a instalação dos groovings, já que, segundo a Infraero, seriam necessários mais 30 dias para a aplicação dos mesmos. Enquanto a pista de Congonhas estava em reformas, o apagão aéreo de 2006 continuava avançando sobre o setor aeroviário brasileiro, o que fez com que a pista fosse liberada para uso, mesmo sem os groovings.[13]

Dificuldade para pousos[editar | editar código-fonte]

No dia 16 de julho, um dia antes do acidente, quatro pilotos que pousaram no aeroporto relataram haver pouca aderência, inclusive de um piloto da TAM, o qual conseguiu frear sua aeronave apenas alguns metros antes do final da pista. Entre as 12h25 e as 12h28, a Infraero suspendeu as operações no aeroporto para examinar as condições de aderência da pista, a qual foi liberada por "ausência de poças e de lâminas d'água".[13] Mas, logo depois da checagem, as 12h42, uma aeronave ATR-42, da Pantanal Linhas Aéreas, logo após tocar o trem de pouso na pista, aquaplanou, deslizando pela pista, fazendo uma curva abrupta para a esquerda e invadindo o gramado. A aeronave ainda colidiu com uma caixa de concreto (português brasileiro) (betão [português europeu]) e com um pequeno poste de luz, antes do piloto fazer um "cavalo de pau" para conseguir frear a aeronave.[15] Nenhuma das 21 pessoas a bordo se feriram, mas a aeronave teve seu trem de pouso destruído e o nariz da aeronave danificado.[16] Mesmo com o incidente, os pousos na chuva continuaram sendo realizados normalmente no aeroporto.[17]

Aeronave e tripulação[editar | editar código-fonte]

A aeronave envolvida no acidente era um Airbus A320-233número de série 789, registrada no Brasil como PR-MBK, equipada com dois motores IAE V2500-533. Foi fabricado em fevereiro de 1998 e entrou em serviço um mês depois com a TACA Peru, com o registro peruano N454TA. Após, entrou na frota da Pacific Airlines com o registro vietnamita VN-A168. A aeronave era de propriedade da companhia turca Pegasus Airlines, antes de entrar em serviço com a TAM em janeiro de 2007. Em 20 de abril de 2007, a aeronave tinha 21 000 horas de voo e mais de 10 000 ciclos (pousos e decolagens somados).[6]
A aeronave estava com um defeito no reversor do motor direito, o qual estava inoperante. Seguindo recomendações da fabricante francesa Airbus, a aeronave poderia operar, mesmo com o reverso inoperante, por um prazo máximo de dez dias.[18] Além disso, foi relatado que a aeronave não tinha dificuldade para pousar na pista do aeroporto de Congonhas.[19]
O voo estava sob o comando do capitão Henrique Stefanini Di Sacco, 53 anos de idade e 13 700 horas de voo, e do copiloto Kleyber Lima, 54 anos de idade e 14 800 horas de voo. Além dos pilotos, haviam quatro comissários de voo a bordo.[20]

Acidente[editar | editar código-fonte]

Voo[editar | editar código-fonte]

Rota do voo, partindo de Porto Alegre até São Paulo.
A delegação da equipe de futebol do Grêmio estava prevista para embarcar neste voo. Jogadores e comissão técnica fariam uma conexão em Congonhas e seguiriam para Goiânia, onde havia um jogo marcado contra a equipe do Goiás, mas a direção do clube adiou a viagem para o dia seguinte.[21] Após o embarque, a aeronave decolou em direção a São Paulo, subindo ao nível de voo 340 (34 mil pés, aproximadamente 10 300 metros) e desviando de algumas formações de nuvens.[22] Cerca de 40 minutos após atingir o nível de cruzeiro, a aeronave iniciou a aproximação para o pouso. Inicialmente, a aeronave iria pousar no aeroporto de Guarulhos, onde as condições climáticas estavam melhores, mas a tripulação decidiu aterrissar em Congonhas.[22]

Pouso e colisão[editar | editar código-fonte]

Trajetória da aeronave após o pouso.
A aeronave foi autorizada a pousar em Congonhas na pista 35L. Testemunhas oculares e câmeras de segurança do aeroporto mostraram que a aeronave tocou a pista na área conhecida como "zona de toque", onde todas as aeronaves devem pousar, ela não diminuiu sua velocidade, atravessando a pista a uma velocidade média de 90 nós (170 quilômetros por hora).[23] A aeronave fez uma curva abrupta para a esquerda, saindo da pista e invadindo o gramado e o pátio de manobras do aeroporto. A pista é localizada em um platô, ao lado da avenida Washington Luis, a qual estava com movimento intenso no momento. A aeronave saiu das delimitações do aeroporto, planou sobre a avenida e colidiu com o edifício da TAM Express, causando um incêndio imediato. Todos a bordo faleceram na hora.[24]
Dados da caixa preta da aeronave mostraram que, pouco antes do pouso, ambas manetes de potência dos motores estavam em CL (posição de subida, com 80% de potência), regulados pelo sistema autothrottle da aeronave, sistema que regula a potência dos motores com base em uma velocidade determinada pelo piloto, com o objetivo de mantê-la sempre constante.[25] Dois segundos antes do pouso, um aviso sonoro foi emitido pela aeronave, aconselhando os pilotos a levarem as manetes para a posição ID (posição se pouso, sem potência). Isso desativaria o sistema autothrottle da aeronave, fazendo com que a aeronave tivesse pouca velocidade, conseguindo frear completamente dentro dos limites da pista.[25]
De acordo com o computador de bordo do A320,[26] para que os spoilers, pequenas aberturas nas asas para quebrar a resistência do ar e diminuir a velocidade, fossem armados, os motores deveriam estar na posição ID, sem potência. A caixa preta mostra ainda que, imediatamente após o aviso para retardar as manetes, o piloto trouxe apenas a manete da esquerda para a posição ID, ativando o reverso do motor esquerdo, enquanto a manete da direita estava na posição CL, com 80% de potência. Por causa da configuração incorreta das manetes, o computador de bordo entendeu que a aeronave estava arremetendo. Uma teoria apresentada pelo CENIPA é que os pilotos podem não ter notado que o motor direito manteve-se em CL, já que o sistema autothrottle desenvolvido pela Airbus, ao contrário dos modelos de outras fabricantes, não move as manetes enquanto a potência dos motores é alterada.[27] Assim, quando o piloto puxou o manete do motor esquerdo para a posição ID, ele desligou o sistema autothrottle e o computador de bordo não retardou a potência do motor direito para a posição ID. Esta assimetria nas potências dos motores ocasionou uma perda de controle, fazendo com que a aeronave se desviasse para a esquerda e saísse da pista.[25]

Linha do tempo[editar | editar código-fonte]

Prédio da TAM Express em chamas após a colisão.
Fonte: [28]
HoraEvento
UTCUTC−3
20h19min17h19minA aeronave decola do aeroporto de Porto Alegre.
21h20min18h20minInício da aproximação para pouso no aeroporto de Congonhas.
21h43min18h43minOs pilotos realizam a check-list para pouso.
21h47min18h47minAproximação final para pouso na pista 35L, pouso é autorizado.
21h48min2418h48min24Configuração errônea das manetes.
21h48min2618h48min26A aeronave toca a pista.
21h48min3018h48min30A aeronave começa a virar para esquerda, em direção ao gramado.
21h48min4018h48min40A aeronave invade o pátio de manobras.
21h48min5018h48min50Colisão com o prédio da TAM Express.

Investigação[editar | editar código-fonte]

Brigadeiro Jorge Kersul Filho, responsável pela investigação do acidente, em entrevista coletiva.
A investigação foi conduzida pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA). As caixas pretas da aeronave foram abertas pelo National Transportation Safety Board (NTSB), nos Estados Unidos, nos dias 20 e 23 de julho.[29][30] Com base em dados preliminares das caixas pretas, em 25 de julho, a Airbus advertiu aos operadores do A320 que instruíssem seus pilotos a certificar-se que os manetes da aeronave estivessem na posição ID durante o pouso.[29] A transcrição da caixa preta foi divulgada em 1º de agosto,[31] e mostrou que os pilotos estavam cientes das condições de pista molhada e reversor desativado.[32] Comentários dos pilotos comprovaram que os spoilers não abriram durante o pouso.[32][33]
Uma investigação,[34] conduzida pelo Ministério Público do Brasil em novembro de 2008, concluiu que os pilotos configuraram erroneamente as manetes, colocando os motores em potência inversa, sendo que as manetes deveriam ser configuradas na posição ID.[34] Foi concluído também que a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) deveria ter fechado o aeroporto na noite do acidente, devido às fortes chuvas; que a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) não deveria ter liberado a pista para uso, já que ela não tinha os groovings para o escoamento da água, fator que contribui para o acidente; que a fabricante do avião, Airbus, deveria instalar alarmes na aeronave para avisar o piloto em caso de aquaplanagem; e a falta de treinamento adequado para os pilotos por parte da TAM.[34]

Relatório final[editar | editar código-fonte]

Em setembro de 2009, dois anos após a tragédia, o CENIPA divulgou o relatório final do acidente. O relatório concluiu que uma das manetes que controlam os motores estava em posição de aceleração, ao invés de estar em posição de pouso, mas não foi provado se houve falha mecânica ou humana neste fator.[27][35][36]
O relatório sugere duas hipóteses para o acidente. Na primeira, haveria uma falha no controle de potência dos motores do avião, que teria mantido um dos manetes de potência em aceleração, independentemente da sua posição real. Em tais circunstâncias, haveria uma falha mecânica da aeronave.[27] Na segunda hipótese, o piloto teria realizado um procedimento diferente do previsto no manual, no qual configurou as manetes irregularmente, o que ocasionaria uma falha humana.[27]
Além das posições das manetes, o relatório refere a vários fatores que podem ter contribuído para o acidente, tais como chuvas intensas no dia, formação de poças de água na pista, bem como a ausência de groovings.[27] O relatório não citou o tamanho da pista como fator contribuinte para a queda do avião.[27]

Reações[editar | editar código-fonte]

Bandeira do Brasil hasteada a meio mastro, simbolizando o luto ao acidente.

Nacionais[editar | editar código-fonte]

Após o acidente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ordenou três dias de luto nacional.[37]
Durante os Jogos Pan-Americanos de 2007, que estavam sendo realizados no Rio de Janeiro, os atletas brasileiros usaram uma braçadeira preta em memória das vítimas.[38] As bandeiras de todos os países participantes foram hasteadas a meio mastro em 18 de julho.[39][40] Partidas que envolviam um atleta ou equipe brasileira começaram com um minuto de silêncio.[39]
No Campeonato Brasileiro de Futebol de 2007, todos os jogos da 11ª e 12ª rodada começaram com um minuto de silêncio, enquanto todos os jogadores usavam braçadeiras negras.[41] Os pilotos de Fórmula 1 Felipe Massa e Rubens Barrichello usaram uma listra preta no topo de seu capacete durante o Grande Prêmio da Europa de 2007, em homenagem as vitimas, além dos pilotos da Red Bull RacingDavid Coulthard e Mark Webber que usaram pequenas bandeiras do Brasil em seus capacetes.[42]
Mais de cinco mil pessoas foram ao local do acidente em 29 de julho de 2007 para protestar, culpando a falta de infra-estrutura do aeroporto. Muitos dos manifestantes também exigiram a destituição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.[43]

Aeroporto de Congonhas[editar | editar código-fonte]

Prédio da TAM Express em chamas, visto do platô do aeroporto.
O aeroporto reabriu em 19 de julho de 2007, utilizando a pista alternativa.[19] Muitos vôos, incluindo os da OceanAir e BRA Transportes Aéreos, foram transferidos para o Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos, devido ao fechamento da pista principal de Congonhas e a investigação do acidente.[19]
Em 20 de julho, a ministra-chefe da Casa Civil Dilma Rousseff anunciou planos para reduzir significativamente o número de voos em Congonhas.[44] O plano incluía a proibição, no prazo de 60 dias, todas as conexões, escalas, voos charter e voos internacionais, além da redução do número de jatos executivos.[44] O aeroporto só operaria voos diretos apenas para algumas cidades do Brasil. O plano também pediu um estudo sobre a expansão dos aeroportos de Guarulhos e Campinas, além da construção de um terceiro aeroporto naregião metropolitana.[44]

Internacionais[editar | editar código-fonte]

Memorial[editar | editar código-fonte]

Memorial 17 de Julho, com a amoreira que resistiu ao acidente.
A Praça Memorial 17 de Julho foi construída no local do acidente. Sua inauguração foi em 17 de julho de 2012, exatamente cinco anos após o acidente. O memorial foi projetado para o terreno de 8.318 m² onde ficava o prédio da TAM Express, que foi implodido no dia 5 de agosto de 2007[52]. Está presente na Praça Memorial um espelho d'água onde os nomes das vítimas estão gravados e também umaamoreira que resistiu ao incidente. A área está localizada na avenida Washington Luis, próximo ao aeroporto de Congonhas.[53] Em Porto Alegre também há uma espécie de memorial chamado Largo da Vida onde foram plantadas 199 árvores, situado próximo ao Aeroporto Salgado Filho.[54]

Inquérito policial[editar | editar código-fonte]

Em 19 de novembro de 2008, a investigação policial conduzida pelo Ministério Público do Brasil foi concluída, totalizando 13 600 páginas de relatório, que levou 16 meses de pesquisa, durante o qual 336 pessoas foram ouvidas.[55] Para o Ministério Público, a ex-diretora daAgência Nacional de Aviação Civil Denise Abreu e o diretor de segurança da TAM, Marco Aurélio dos Santos de Miranda, deveriam ser condenados por atentar contra a segurança do transporte aéreo de modo intencional.[56] A investigação policial revelou que, em fevereiro de 2007, a juíza federal de São Paulo Cecilia Marcondes anunciou uma ação para restringir os pousos em Congonhas em dias de chuva.[57] Denise apresentou um documento, no qual garantia a segurança do aeroporto, mesmo em dias de chuva, mas que foi aceito pela juíza apenas como estudo técnico, que proibia as operações em caso de lâminas d'água maiores que três milimetros. Por não ser uma norma, mas sim um estudo técnico, não havia a obrigatoriedade de segui-lo.[58]
Em 2011, o Ministério Público estabeleceu um inquérito criminal contra Denise Abreu, Marco Aurélio dos Santos de Miranda e Alberto Fajerman, vice-presidente de operações da TAM. Eles foram acusados ​​de negligenciar a segurança do transporte aéreo, permitindo pousos de aeronaves em condições adversas, mesmo sem as ranhuras na pista de Congonhas. O julgamento começou em São Paulo em 2013.[59] Em 2014, o MPF retirou as acusações contra Alberto Fajerman, por falta de provas.[60] A acusação contra Denise de falsidade ideológica foi retirada em novembro de 2014.[61]
Em 2014, a seguradora Itaú Seguros, empresa responsável pelo pagamento de indenizações pela tragédia, lançou uma ação judicial no Brasil contra a Airbus no valor de 350 milhões de reais (cerca de 156,2 milhões de dólares).[62] A Airbus, em nota, afirmou que, com base nos relatórios finais divulgados pelo CENIPA, a empresa não teve nenhuma participação direta no desastre, sendo que a responsabilidade pelo mesmo foi da TAM, por falta de treinamento, da Anac, por liberar a pista sem os groovings e dos pilotos, pela configuração errônea das manetes.[63][64]

Passageiros notáveis[editar | editar código-fonte]

Entre os passageiros estavam:

Dramatização[editar | editar código-fonte]

O acidente foi tema de um episódio da série de TV Mayday, exibida pelo canal fechado National Geographic, onde narra todos os acontecimentos do acidente e da investigação final. O episódio é intitulado "Deadly Reputation" ("Reputação Mortal", em português), devido à reputação ruim do aeroporto de Congonhas, especificamente da pista 35L.[69]